Penha de França 2007 / 1º Prémio Jovens Arquitectos Paisagistas 2007
O projecto para a encosta da Penha de França em Lisboa, tendo como principal preocupação salvaguardar a zona de protecção e valorização ambiental da encosta, foi estruturado a partir através de um percurso pedonal que tem como objectivo associar a cota mais baixa à cota mais alta desta acentuada encosta - a Praça Olegário Mariano ao Largo da Igreja da Penha de França.
Foi possível desenvolver, através da implementação deste percurso, alguns dispositivos com o propósito de vitalizar este tecido urbano, sobretudo na base da encosta, onde foram dispostas algumas das actividades de recreio deste pretenso parque urbano.
As plataformas, procuraram diluir as acentuadas diferenças de cotas que o percurso rampeado ia vencendo, adaptando-se aos seus limites existentes, introduzindo os mais variados usos programáticos (hortas lúdico-pedagógicas, relvados de recreio informal, praças, instalação de equipamento multiusos, etc.).
O edifício multiusos surge como um imenso muro edificado, muito discreto, encaixado na base da encosta e aberto a uma das plataformas de uso público propostas. Estabeleceu-se uma extensa cobertura orgânica vegetal toda acessível pedonalmente que procura estabelecer continuidade com o restante espaço de recreio e lazer do parque.
Estão configurados neste edifício espaços de atelier, um pequeno auditório e uma cafetaria/restaurante, destacados entre si por pequenos pátios cobertos e abertos para a praça que o edifício comunica. Sob esta praça encontram-se ainda dois pisos subterrâneos de estacionamento automóvel e acessibilidades viárias diferenciadas aos restantes acessos pedonais.
Foi possível desenvolver, através da implementação deste percurso, alguns dispositivos com o propósito de vitalizar este tecido urbano, sobretudo na base da encosta, onde foram dispostas algumas das actividades de recreio deste pretenso parque urbano.
As plataformas, procuraram diluir as acentuadas diferenças de cotas que o percurso rampeado ia vencendo, adaptando-se aos seus limites existentes, introduzindo os mais variados usos programáticos (hortas lúdico-pedagógicas, relvados de recreio informal, praças, instalação de equipamento multiusos, etc.).
O edifício multiusos surge como um imenso muro edificado, muito discreto, encaixado na base da encosta e aberto a uma das plataformas de uso público propostas. Estabeleceu-se uma extensa cobertura orgânica vegetal toda acessível pedonalmente que procura estabelecer continuidade com o restante espaço de recreio e lazer do parque.
Estão configurados neste edifício espaços de atelier, um pequeno auditório e uma cafetaria/restaurante, destacados entre si por pequenos pátios cobertos e abertos para a praça que o edifício comunica. Sob esta praça encontram-se ainda dois pisos subterrâneos de estacionamento automóvel e acessibilidades viárias diferenciadas aos restantes acessos pedonais.
Ficha Técnica
Arquitectura: Luís Valente, Tiago Mota
Arquitectura Paisagista: Nuno Almeida, Lília Coelho
